Investidores continuam de olho em atualizações sobre a política comercial da maior economia do mundo
O Ibovespa Futuro opera perto da estabilidade nas primeiras negociações desta sexta-feira, com as atenções voltadas atenções para a divulgação de uma série de dados econômicos, incluindo números do PIB brasileiro e de inflação nos Estados Unidos, enquanto continuam de olho em novidades sobre a política comercial da maior economia do mundo. Às 9h06 (horário de Brasília), o índice com vencimento em junho registrava baixa de 0,04%, aos 139.575 pontos.
Também seguindo no radar o impasse sobre o decreto do governo que aumenta as alíquotas do Imposto de Operações Financeiras (IOF), após o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, pedir uma solução conjunta entre Executivo e Legislativo, a fim de impedir que os parlamentares derrubem a medida.
O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 1,4% no primeiro trimestre de 2025 ante o trimestre imediatamente anterior. No ano, o avanço foi de 3,5%, totalizando R$ 3,0 trilhões.
No exterior, o destaque será o relatório do índice PCE — o indicador de inflação preferido do Federal Reserve — para abril, com projeção de alta de 0,1% na base mensal, segundo pesquisa da Reuters. Os agentes buscarão sinais de impactos das tarifas do presidente dos EUA, Donald Trump.
A política tarifária dos EUA continua em foco, à medida que caminha para o que parece ser uma batalha judicial depois que um tribunal federal de apelações restabeleceu na véspera as tarifas mais abrangentes de Trump, revertendo a decisão de um tribunal de comércio que havia bloqueado as taxas.
O Dow Jones Futuro operava em baixa de 0,0,3%, enquanto o S&P 500 recuava 0,07% e o Nasdaq Futuro caía 0,04%.
Ibovespa, dólar e mercado externo
O dólar à vista subia 0,03%, cotado a R$ 5,666 na compra e R$ 5,668 na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,09%, aos 5.664 pontos.
Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam majoritariamente em baixa, pressionados pela desaceleração da economia dos Estados Unidos, pelos temores de inflação e pelas incertezas em torno dos desdobramentos judiciais relacionados às tarifas “recíprocas” de Trump, que afetaram o sentimento dos investidores.
Os mercados acionários europeus operam em alta nesta quinta-feira, mesmo diante da incerteza em relação à política tarifária dos Estados Unidos, que segue gerando cautela entre os investidores.
Os preços do petróleo aumentam, mas caminham para encerrar a semana com queda de mais de 1%, em meio a decisões tarifárias drásticas nos EUA e enquanto o mercado se preparava para um possível aumento na produção da OPEP+.
As cotações do minério de ferro na China registraram perdas semanais devido à menor demanda da China e à incerteza comercial.